28/04/2022 Tempo de leitura: 3 minutos

Dexco apresenta resultados do primeiro trimestre com novo recorde

Mesmo com cenário adverso companhia tem o melhor primeiro trimestre de sua história 

A Dexco informa que no primeiro trimestre de 2022 alcançou um novo recorde histórico. A companhia registrou R$ 504 milhões de EBITDA Ajustado e Recorrente, superior ao mesmo período de 2021, que até então figurava como o melhor início de ano para a companhia.  

Mesmo com menor volume de vendas em função da sazonalidade do período, situação que não acorreu no último ano por conta da pandemia, e o aumento de custo de insumos pressionando margens, a Dexco seguiu superando seus resultados com a melhora do mix e novos patamares de preços, alcançando receita líquida recorrente de R$ 2.131 milhões, 21% superior ao primeiro tri de 2021. 

Em relação ao endividamento, no 1º trimestre de 2022, a Dexco seguiu com baixa taxa de alavancagem (Dívida líquida / EBITDA recorrente) de 1,5x, sustentada pelo forte resultado operacional, mesmo após investimentos em projetos realizados no período. 

“Destacamos que, mesmo com todas as adversidades de sazonalidade, COVID-19, guerra entre Rússia e Ucrânia impactando os custos e volatilidade econômica, a Dexco fechou mais um trimestre com recorde de crescimento. Isso mostra a resiliência de nossas divisões focadas no consumidor final. Nossa perspectiva para 2022 é manter um patamar de resultados próximo ao do ano passado, mesmo com a pressão de custos da inflação agravados pelo cenário da guerra. Devemos continuar a ser favorecidos pela demanda da construção civil e pelos lançamentos ocorridos nos últimos anos. Teremos também uma maior flutuação entre os trimestres em decorrência da sazonalidade típica do negócio. Esse movimento não foi visto nos dois últimos anos em função dos efeitos da pandemia”, comenta Antonio Joaquim de Oliveira, Presidente da Dexco.

Resultados por divisão

A Divisão Madeira manteve bons patamares no período, alcançando EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 359 milhões, 4% inferior ao 1º tri de 2021. Foi registrado uma queda de 9% no volume do trimestre diante ao mesmo período do ano anterior, influenciada pelas paradas de manutenção programadas e a sazonalidade, apesar dos ganhos de market share.

Segundo o IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), o setor teve redução de 13% do volume no trimestre, em decorrência do retorno da sazonalidade do período. No entanto, o setor apresentou um crescimento de 23% do mercado externo, sendo 34% para MDP e 16% para MDF.

Já a Divisão Deca atingiu R$ 72 milhões de EBITDA Ajustado e Recorrente, alcançando crescimento de 11% na comparação com o primeiro tri de 2021. Os destaques são a receita unitária, com alta de 43%, como resultado da estratégia de revenue growth management, com melhora de preço e mix na mesma proporção e o avanço nas margens, demonstrando a eficiência operacional da divisão e o foco contínuo em ganho de rentabilidade.  

Segundo dados da ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), apesar da queda de 10% no faturamento deflacionado no trimestre, há uma tendência de estabilidade no segundo semestre de 2022 devido à sazonalidade positiva do setor. A entidade aponta uma perspectiva de crescimento de 1% para o ano.

A Divisão de Revestimentos, que opera com as marcas Ceusa, Portinari e a recém adquirida Castelatto, fecha o trimestre com recorde de EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 72 milhões, 31% acima do 1T21. Em decorrência da melhora de mix e da implementação de preços no período, houve crescimento de 37% da receita unitária, além da manutenção dos patamares de margens mesmo com um cenário de pressão de custos de insumos, em especial o gás natural. Destaque para aquisição, acima citada, da Castelatto, empresa líder no mercado de pisos e revestimentos de concreto arquitetônico, em março de 2022. 

Segundo a ANFACER (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica), o setor apresentou retração de 11% no volume de vendas no 1T22, também em razão da sazonalidade, mas continua com o nível da capacidade instalada em alta, alcançando 85%. 

Sobre a Divisão de Celulose Solúvel, destaca-se o início da operação dos equipamentos e ramp-up da produção da LD Celulose, nova fábrica de celulose solúvel resultado da joint venture entre a Dexco com a austríaca Lenzing. Com capacidade de 500 ton/ano terá a operação rodando próximo ao máximo ainda em 2022.

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