12/05/2023 Tempo de leitura: 3 minutos

Dexco lança sala de controle florestal 4.0

Companhia investe mais de R$ 1,6 milhão em projetos de inovação florestal junto a startups

A Dexco, dona das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, acaba de lançar uma sala de controle florestal 4.0 para aprimorar a produtividade das operações em seus mais de 130 mil hectares de florestas, no chamado Projeto Houston, localizado na unidade de Agudos (SP). A novidade é que agora a empresa passa a ter acesso às informações das máquinas que operam as atividades florestais em tempo real e estabelecer essa comunicação segura e eficiente com operadores de colheita e silvicultura.

As soluções implementadas em parceria com startups têm como foco o tratamento inteligente de dados, a gestão otimizada da performance das operações florestais e diagnóstico de desvios operacionais por meio da telemetria e sensoriamento online dos equipamentos. O objetivo da gigante de materiais de construção é estar entre as melhores empresas do mundo em produtos florestais. Por isso, já investiu mais de R$ 1,6 milhão em projetos e iniciativas de inovação florestal. Só na contratação de startups, em 2022, foram mais de R$ 800 mil entre projetos piloto, provas de conceito e o próprio desenvolvimento da sala de controle.

Implementado em apenas um ano, o projeto faz parte do roadmap de transformação digital da companhia, alicerçado em três jornadas: de gente, do consumidor e de eficiência. “Não somos uma empresa de tecnologia, mas queremos usá-la para sustentar nossa estratégia. Com a sala de controle, especificamente, a ambição é tornar a Dexco uma empresa mais competitiva, ágil e segura, tendo a tecnologia e o mindset digital como principais agentes dessa transformação”, conta Daniel Franco, diretor de TI, Desenvolvimento de Negócios, Inovação e Growth da Dexco.

O projeto foi batizado de Houston para fazer alusão às salas de controle das missões espaciais da NASA, localizada na cidade de Houston, no Texas (EUA). Diferente de outros, não se trata de central de monitoramento. “Chamamos de sala de controle, pois temos condições de controlar as operações nas florestas à distância. Podemos pedir para os operadores de máquinas pararem de executar alguma atividade, para informarem algo que estejam fazendo, coletar as informações de dentro das máquinas, e não simplesmente monitorá-las”, explica Daniel.

A Sala Houston faz a gestão centralizada das tecnologias embarcadas nos equipamentos, nas fazendas e nos veículos, que se comunicam em tempo real com a sala de controle. Computadores de bordo com sensores foram instalados em todas as máquinas de colheita e silvicultura, garantindo que a interação operador-máquina exija o menor nível de intervenção humana possível. Visando quebrar a barreira da conectividade na floresta, uma vez que menos de 30% das áreas rurais no Brasil são cobertas com sinal móvel, a Dexco investiu em antenas satelitais para a implementação do projeto. Dessa forma, os equipamentos enviam e recebem informações em tempo real, tais como localização, status, produtividade, área trabalhada e sinais do motor, além de possibilitar a troca de mensagens entre a operação e a central, garantindo maior cuidado e atenção com as pessoas no campo.

Além das tecnologias embarcadas nos equipamentos, a empresa conta com mais duas áreas de controle: a detecção automática de incêndios florestais por imagens e o monitoramento de frota. “As operações florestais da Dexco são espalhadas. Estão em quatro estados e em mais de 200 fazendas. São muitas pessoas trabalhando, então a empresa está trazendo uma visão de como estão esses recursos espalhados. Todos os rastreadores veiculares podem ser observados da central”, destaca Jonas Salvador, gerente de desenvolvimento florestal da Dexco.

A Dexco também passará a ter, em parte desses equipamentos, principalmente em veículos coletivos, um sistema com algoritmo que monitora o que o motorista está fazendo dentro das cabines. “O sistema detecta se o condutor está falando no celular, se está com sono, se está com fadiga. Ele detecta qualquer tipo de risco, se o motorista começa a balançar a cabeça, o algoritmo interpreta reações, e faz alertas, com o objetivo de prevenir acidentes”, relata Jonas.

“Mesmo com o desafio que é conseguir ter conectividade na floresta, a Dexco está implementando tecnologias para ter uma torre de atuação 100% online, conseguir ver em tempo real aonde estão as máquinas, se estão paradas, estabelecer essa comunicação segura e eficiente com operadores de colheita e silvicultura, que muitas vezes, estão fazendo trabalhos isolados. Então, esse é um salto muito grande para a Dexco”, conclui Daniel Franco.

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